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19 de ago. de 2009

“Show me the way”


Sempre pensei em como seria quando Ela viesse. Assim, sem avisar, de supetão, como é bem o seu estilo. Como seria? Quando? Quem ela levaria?
Eu deveria ter dado pelo menos um telefonema, eu pensei sobre isso, eu sei, agora não adianta. Um último abraço, quem sabe dizer que eu me importava? Que gostava das piadas e das risadas, dos olhos azuis e abrigo adidas.
Contar que uma vez, a tempos atrás, um desconhecido me encontrou em estado lamentável numa festa e me ajudou. E que no final, descobriu não sei como, que eu era a “sobrinha do camarão” (bem, eu prefiro “tio alemão”). Ele só dizia “ele é louco, ele é louco!”. Eu concordei. E gostava assim.
Desculpa por não visitar. É esse meu jeito estúpido. Mas, eu sempre lembrava.
Hoje eu tive um pesadelo e acordei com o coração acelerado. Ainda estava aqui, nessa hora? Não sei o que há depois, mas vai ter um pouco de ti sempre guardado aqui comigo.

Adeus, tio

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Um comentário:

  1. ao ler este teu texto, Sheyla, lembrei de uma música da Pitty, "Será que eu já posso enlouquecer?/Ou devo apenas sorrir?/Não sei mais o que eu tenho que fazer/Pra você admitir
    /Que você me adora/Que me acha foda/Não espere eu ir embora pra perceber".

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Tua vez, aproveite.