Aquilo doía terrivelmente e parecia que não teria fim. Uma dor lancinante que dá vontade de ficar bem quietinho, imóvel, até a dor passar.
Sem conversa ou sorriso ou sequer chorar.
A dor busca um buraco fundo dentro de nós e gosta de se esconder e armar tenda por lá.
Não quer ir embora jamais, já demarcou lugar, uma hóspede indesejada e inadimplente.
Nesse caso, a dor se entocara num buraquinho no osso alveolar. Há tanto tempo aquela dor arranhando o nervo, presente, contínua, carrasca.
Até que de repente, se extrai o ciso e aquela dor pulsante vai para o lixo junto com o juízo(?) e um segundo depois, tão estranho, nem lembramos mais da dor (até a próxima dor de dente).
Música:
êh
ResponderExcluirO teu blog en xeral está moi ben, gustoume. A foto deste apartado é moi boa. e sobre a canción ¿Cal será o límite bo de todo o que debemos dicir ou non?...
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