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17 de jul. de 2008

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(lu@ diz:) =*
(astro_nauta diz:) Oi, linda, q saudade! :p
(lu@ diz:) Só pude entrah agora...
(astro_nauta diz:) Eu tb! Tô ainda no trab. E então? Resolveu?
(lu@ diz:) Tô esperando ele chegah, vou abrir o jg e dizer q ñ o amo mais e q estou indo embora, mas fike tranqüilo, ñ falarei sobre nós...ñ tem pq agora...
(astro_nauta diz:) Farei isso tb, assim q chegar em casa...ela tah percebendo, eu sinto isso...
(lu@ diz:) Ñ sinto diferença nele, sempre foi distante e s/ assunto. Mas, ñ quero falah sobre isso, tô morrendo de saudade d vc!
(astro_nauta diz:) Noossa, Lu@, c ñ tem noção do bem q me faz! Nunca conheci alguém assim, q me entendesse e sentisse d forma tão exata, sô apaixonado p/ vc...
(lu@ diz:) Vc tb, tem sido minha melhor cia em todos meus momentos difíceis e intranqüilos, me ajuda c/ seu carinho e atenção, msmo distante fisicamente. Eu amo vc...
(astro_nauta diz:) Ñ consigo + viver s/ vc...Hj será o dia D. Amo vc tb, muito msmo.
(lu@ diz:) Minhas malas já estão prontas. Voh p um hotel, já fiz reserva. Quero q seja nosso 1° encontro. Vc livre, eu livre, nd nos impedindo...tó o tel: 8412 4523, quarto 6.
(astro_nauta diz:) To morrendo d ansiedade, nem acredito q iremos nos encontrar enfim...
(lu@ diz:) Sim...Mas, esse mistério eh algo mágico.
(astro_nauta diz:) É a 1ª vez q me interesso p alguém pelo q eh p/ dentro e estou completamente embriagado d vc.
(lu@ diz:) C/ vc aprendi a me conhecer melhor e fazendo isso, aprendi a mostrar o q sinto, a pensah d novo no Amor e todas as coisas q havia eskecido. Obrigada, meu lindo.
(astro_nauta diz:) Sim sim, e chego a andar pela rua sorrindo sozinho, lembrando d nossas conversas...ah, Lu@! Q bom q te encontrei. Mas, amor, tenho q ir agora. To prestes a alçar vôo e ir ao seu encontro, ñ posso esperar mais, meu coração bate acelerado. Tô chegandooo!!! Bjos 1000, em toda vc! Até +, meu amor.
(lu@ diz:) Ai, to com gelinho na boca do estômago! T adoro! Vem depressa. T amo.

Momentos depois, a campainha tocava no apartamento de Lu@, que aguardava tensa e no escuro, o momento em que tudo acabaria. Seu casamento, sua rotina, uma história de quase dez anos. Ela abriu a porta com olhar decidido, porém, aquela ponta de felicidade estava lá, na sua íris, invadindo seu semblante e corpo. As malas prontas, esparramadas no chão da sala, seu passaporte para uma nova vida ao lado de alguém tão igual e ao mesmo tempo, ainda tão desconhecido. As mãos suavam um pouco e tremiam, ligeiramente. Aquele homem à sua frente havia sido o grande amor da sua vida, mesmo que agora, o tempo fosse diferente e estavam completamente afastados um do outro, perdidos em seus próprios mundos, ocupados com seus próprios problemas. A luz mortiça da sala, os porta-retratos com rostos sorrindo, as luzes da cidade perambulando pelas paredes. Ele entrou num silêncio sepulcral. Não reparou nas malas. Virou-se para ela e falou, num tom grave que precisavam conversar. Com a estranheza do momento, ela nem conseguia raciocinar.
Nesse instante, a luz de um farol invadiu a sala e primeiro passou por ele, onde ela captou com seus olhos um brilho em sua gravata e, quando a luz deu um leve giro, iluminou o couro marrom das malas de Lu@. Aquele prendedor de gravata brilhou, com uma lua dourada.
Seus olhos se encontraram então, com as pupilas dilatadas ao extremo e as pálpebras expandindo-se, com aquela revelação muda e chocante. Finalmente, ele disse:

- Lu@???!!!
- Oh, meu Deuss...meu Deus...

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