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15 de jul. de 2008

Paz e Guerra

“Quem desejar viver, prepara-se para o combate, e quem não estiver disposto a isso, neste mundo de lutas eternas, não merece a vida.”
“Sim, o resto do mundo é despreocupado. Despreocupado fica, deixando que as coisas sigam o seu caminho, sem pensar que, na sua falta de intuição, a revanche terá lugar, mais cedo ou mais tarde, se em tempo os homens não modificarem essa triste realidade.”
“O teatro, a arte, a literatura, o cinema, a imprensa, os anúncios, as vitrines, devem ser empregados em limpar a nação da podridão existente e pôr-se a serviço da moral e da cultura oficiais. E, em tudo isso, o objetivo único deve ser a conservação da saúde do povo, tanto do ponto de vista físico como do intelectual. A liberdade individual deve ceder o lugar à conservação da raça.”
“A finalidade e a razão de ser das revoluções não consistem em demolir o edifício inteiro, mas afastar as causas da. sua ruína, reconstruindo a parte ameaçada de demolição.”
Esses são alguns trechos do livro “Mein Kampf” (Minha Luta) escrito por Adolf Hitler. Filho de um funcionário público e de uma dona de casa, Hitler cresceu numa propriedade rural. Na escola, “aprendia com facilidade mas era difícil de ser dirigido”. Nessa época, desenvolveu um gosto pela arte, em especial, pelo desenho. Aos treze anos, perdeu o pai e dois anos mais tarde, a mãe.
“A pobreza e a dura realidade da vida forçaram-me a tomar uma rápida resolução. Os pequenos recursos econômicos deixados por meu pai foram quase esgotados durante a grave enfermidade de minha mãe. A pensão que me coube como órfão, não era suficiente nem para as necessidades mais imperiosas. Estava escrito que eu, de uma maneira ou de outra, deveria ganhar o pão com o meu trabalho. Tendo na mão unia pequena mala de roupa e, no coração, uma vontade imperturbável, viajei para Viena. O que meu pai, cinqüenta anos antes, havia conseguido, esperava eu também obter da sorte. Eu queria tornar-me "alguém" .”
“O objetivo da nossa luta deve ser o da garantia da existência e da multiplicação de nossa raça e do nosso povo, da subsistência de seus filhos e da pureza do sangue, da liberdade e independência da Pátria, a fim de que o povo germânico possa amadurecer para realizar a missão que o criador do universo a ele destinou.”
Prega ele, em determinado ponto. Hitler tinha uma visão peculiar inteligente sobre as pessoas, a sociedade, embora tremendamente restrita aos seus próprios preconceitos e estreiteza de idéias. Junte-se a isso uma personalidade autoritária, arrogante e obstinada ao extremo, o que se tem como resultado um déspota, como sempre houve e continuará existindo em nossa História, infelizmente.

"A não violência é o artigo número um de minha fé e é também o último artigo de meu credo."
Mohandas Karamshand Gandhi nasceu em Cathiawar, província de Bombaim, em 2 de outubro de 1869. Filho do primeiro ministro do Estado onde nasceu, foi educado por um nrâmane. Ficou noivo aos 8 anos e casou-se aos 12 anos. Aos 17 anos entrou para a Universidade de Alimedab, onde começou a falar como um perfeito advogado londrino.
Instalou-se novamente em Bombaim, aonde consagrou a luta pacífica pela independência do seu país da Inglaterra, inaugurando em 1920 a campanha da não violência e não cooperação. O movimento espalhou-se rapidamente e Gandhi recebeu o título de de Mahatma que significa "Grande Alma ". Conseguindo a independência da sua pátria em 1946, depois de lutar durante 50 anos, dedicou-se a pacificação dos dois grupos religiosos - o Muçulmano e o Hindu - sendo meses depois assassinado quando dirigia-se a um comício de oração.A morte de Gandhi nas mãos de Nathuram Vinayak Godse, um brâmane hindu que não aprovava a ação de Gandhi por ela favorecer a convivência e o entendimento entre muçulmanos e hindus.
Gandhi compreendeu que o mundo contemporâneo caminha para um obvio: o amor ou a destruição. Ele confirmou a possibilidade de uma sociedade nova, mas condicionou sua vida à renovação interior do homem. E atuou neste sentido em seu vastíssimo e multiforme empenho,convencido de que um homem, mesmo só, com o tempo, pode mudar o mundo. Era o único, em campo civil, anunciando e repetindo, com incansável perseverança, e numa época de sofrimento, as verdades básicas da salvação: verdades "antigas como as montanhas", mas sempre carregadas de formidável poder revolucionário.Antes, e mais que liberdade política da Índia, preocupava-o a liberdade interior do homem, entendida como libertação do egoísmo, da avareza, do ódio, do medo, de todas as paixões que reduzem o espírito dos homens à escravidão e conduzem os povos a sangrentas lutas.

Aqui estão dois exemplos e temos sua forma e aplicação, bem como os resultados. Os dois são fatos históricos, os dois são relativos à grandes personalidades que se destacaram em meio à multidões. Nos dois há tristeza, glória e morte. Mas, pergunto: Qual dos dois homens foi mais bem sucedido? Aqui não estou discutindo preconceitos, e sim, motivações. Nos dois casos há o ardor e o desejo de um homem em livrar seu país da opressão. Qual dos dois fez a coisa certa? O ódio religioso ainda continua no mundo muçulmano e talvez nunca acabe até que todos os filhos de Alá morram como kamikazes. E o neo-nazismo continua vivo e fresco, como as cores da suástica. Temos a pretensão de querermos resolver todos os problemas da humanidade, como semi-deuses. No entanto, à parte dos métodos escolhidos, apenas o desejo move o mundo. Então, que esse desejo seja de PAZ! pois de sangue já estamos fartos.

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